O muro de Berlim dividiu uma cidade, famílias e deixou em algumas pessoas uma sensação de
Heinrich evita até hoje espaços fechados com multidões. A alemã vive no vilarejo de Klein-
Glienicke, nos limites da capital alemã. O vilarejo, em 13 de agosto de 1961, se transformou em
um lugar estranho quando o arame farpado foi desenrolado, isolando a casa de Heinrich de
outras que ficavam apenas na outra rua.
Quando o muro ficou pronto, Klein-Glienicke se transformou na ilha da Alemanha Oriental na
Berlim Ocidental. A divisa entre a zona soviética e a zona americana fazia um ziguezague naquela
parte de Berlim, perto de Potsdam.
Devido à excentricidade da rota, o muro bloqueou um lado da rua de entrada do vilarejo, deu a
volta em Klein-Glienicke e foi parar no outro lado da rua de entrada. Do lado de fora, ficava a
Alemanha Ocidental; dentro, era a Alemanha Oriental. "O vilarejo todo era como uma prisão.
Não importava onde você ia, você tinha de ver o muro", diz Gitta.
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