domingo, 1 de maio de 2011

Chuva provoca adiamento da etapa da Fórmula Indy em SP

 . Foto: Ivan Pacheco/Terra
Por causa da chuva, a etapa de São Paulo da Fórmula Indy foi adiada para esta próxima segunda-feira

A etapa de São Paulo da Fórmula Indy será disputada apenas nesta segunda-feira. Neste domingo, depois mais de três horas de interrupção e de duas bandeiras vermelhas, a São Paulo Indy 300 cedeu à chuva e teve sua largada remarcada para o dia seguinte, às 9h (de Brasília), com entrada garantida aos mais de 41 mil torcedores que haviam comprado ingressos.

A informação foi divulgada pela assessoria de imprensa da prova, que chegou a desmentir a possibilidade. Porém, por volta das 17h, os próprios organizadores concluíram oficialmente que a pista do Circuito do Anhembi não teria condição de receber a prova no dia sob intensa chuva.

Ao longo das quatro horas que separaram o horário oficial da largada e o cancelamento da prova, apenas nove voltas foram disputadas. Assim, a organização da Indy decidiu não encerrar a prova, que tinha o australiano Will Power como líder, seguido de Ryan Briscoe e Takuma Sato.

Depois de um final de semana de sol e muitos elogios à reformada pista do Circuito do Anhembi, uma repentina chuva inverteu todas as expectativas na São Paulo Indy 300. Ela começou alguns minutos antes da largada, o que a atrasou em 23min, para que os carros colocassem pneus de chuva. Foram três voltas de aquecimento antes que os pilotos entrassem na reta do sambódromo para iniciar a disputa.

Como previsto e assim como em 2010, o "S do Samba", primeira curva do traçado, teve muita confusão e acidentes. Helio Castroneves manteve a sina e, pela quarta vez em quatro provas, bateu: acertou o muro depois de ser tocado e Simona de Silvestro, logo atrás, não conseguiu desviar. O mesmo aconteceu com Danica Patrick, que engavetou os outros dois, subindo no carro de Simona e acertando Tony Kanaan.

O brasileiro sentiu o carro de Patrick passar por cima de seu braço esquerdo e, imediatamente, deixou a prova com suspeita de fratura. Um exame inicial diagnosticou apenas uma luxação, para seu alívio. Foram três voltas de bandeira amarela até que os carros fossem retirados da pista. Na primeira relargada, mais problemas foram causados: Justin Wilson, Scott Dixon, James Hinchcliffe e Sebastien Bourdais rodadam. Apenas o primeiro precisou voltar aos boxes.

Na sequência, Vitor Meira também se perdeu em uma das curvas do circuito e acertou o muro, deixando a disputa. Com o perigo evidente, a organização da Indy decretou a primeira bandeira vermelha, paralisando a prova e mandando todos de volta aos boxes às 13h49, com apenas nove voltas disputadas. As equipes receberam permissão para mexer nos carros, mudando regulagem e consertando avarias.

Com 2 horas e 23 minutos de paralisação, os times tiveram tempo de sobra para que seus carros fossem reparados. No entanto, na tentativa de volta, não houve tempo para que houvesse a relargada: enquanto os carros avaliavam a pista atrás do pace car, Mike Conway encostou no muro e parou. Resultado: nova bandeira vermelha e expectativa de uma nova tentativa de largada, que não aconteceu no chuvoso domingo paulistano.

O anúncio, porém, ainda não foi digerido. "A gente pensa sempre na segurança dos pilotos. Para mim, acho que até dava, mas eles tomaram essa decisão. É frustrante, porque no domingo todo mundo estava aí para ver. Mas tempo é tempo, não há o que fazer", lamentou Bia Figueiredo, da Dreyer & Reinbold.

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